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Publicado em 1919, Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá é um dos livros mais maduros de Lima Barreto. Observador astuto do cenário nacional, Barreto constrói um debate sobre a formação de uma elite europeizada, sem vínculos com a história brasileira.
A narrativa é feita pelo personagem Augusto Machado com base em seus diálogos com aquele que dá título ao livro: Gonzaga de Sá. Ao mesmo tempo, a obra remonta à biografia de Gonzaga — um intelectual que não se alinha ao meio acadêmico e despreza a política de branqueamento da elite nacional do início do século XX.
Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá traça, de modo exemplar, um retrato tanto da aristocracia carioca de seu tempo como da situação desesperançada das classes populares.
SOBRE O AUTOR: Lima Barreto (1881-1922) foi jornalista e escritor. Neto de escravos, nasceu no Rio de Janeiro, filho de um tipógrafo e de uma professora. A amizade de seu pai com o Visconde de Ouro Preto garantiu ao futuro escritor uma educação de qualidade. Começou sua carreira aos 26 anos, publicando textos em diversas revistas cariocas e, inclusive, fundando a sua própria: a Floreal. Crises de alcoolismo e de depressão o levaram a internações em hospícios e a uma morte precoce por colapso cardíaco. Seus restos mortais estão no Cemitério de São João Batista (no Rio de Janeiro), próximos ao mausoléu dos imortais da Academia Brasileira de Letras. "Elite da tropa - v. 02")
 "Memorias de uma cacadora de estrelas")
 "Legado de nossa miseria, o")
 "Lisbela e o prisioneiro - nova edicao")
 "No exilio (nova edicao)")
 "Garota da banda, a")
 "Trem para ucrania ed. 2")
 "Noturno em vista alegre")
 "Menina que perdeu o trem, a")
 "Machu picchu")
