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Descrição do produto

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Do premiado autor de O sujeito na contemporaneidade. Em Ser justo com a psicanálise, Joel Birman apresenta ensaios e conceitos essenciais para explicar como a psicanálise de Freud e suas ideias mudaram a história da filosofia.

 

Provocado pelo pensamento de Michel Foucault sobre Sigmund Freud, o aclamado psicanalista Joel Birman medeia um interessantíssimo diálogo entre os discursos da psicanálise e da filosofia. O autor conduz leitores e leitoras em uma viagem que parte do início da construção teórica psicanalítica, época em que o advento das ideias de Freud sobre o inconsciente encontrou resistência para validação científica. Birman explica como, sendo a psicanálise uma experiência da interpretação da subjetividade, suas premissas foram encaradas mais como especulações ficcionais do que um exercício cartesiano da razão.

Se, por um lado, alguma ciência renegou o discurso psicanalítico como sem sentido, intelectuais franceses como Maurice Merleau-Ponty e Jacques Lacan reposicionaram a psicanálise como um saber da interpretação. Esse entendimento, que admite o sujeito como instituído no registo do desejo, foi fundamental para o desenvolvimento de revisões desconstrutivas da filosofia. Birman lembra, por exemplo, como a psicanálise foi responsável por fornecer à Escola de Frankfurt importantes ferramentas para conceituar processos sociais como a alienação e a reificação, ambos produzidos sistematicamente pelo modo de produção capitalista.

Nessa empreitada, o autor apresenta, por meio de ensaios, conceitos basilares da psicanálise, ao lado de algumas das principais leituras sobre Freud realizadas no século XX, lideradas por intelectuais como Jean Hyppolite, Jacques Derrida, Herbert Marcuse, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Louis Althusser, entre outros. Além disso, o autor habilmente costura suas explicações junto aos principais acontecimentos que moldam a temperatura política do presente, como a ascensão do Estado Islâmico, a crise dos refugiados e o fortalecimento dos nacionalismos no Ocidente, afirmando, assim, um possível lugar político da psicanálise no mundo de hoje.

Ser justo com a psicanálise posiciona o discurso psicanalítico diante de sua própria aventura de desvelar o sujeito no percurso de sua história, além de aferir os impactos causados pela psicanálise na filosofia – e a forma como esta, em contrapartida, se desenvolveu ao redor das ideias de Freud.  As consequências dessa aproximação nos mostram o quanto a compreensão do sujeito e suas complexidades foi determinante para a história recente da filosofia, principalmente quando nos concentramos em filósofos que se empenharam em pensar a diversidade dos modos de vida e a plena manifestação do desejo e da vontade.

" SOBRE O AUTOR:

Joel Birman é professor titular e professor aposentado no Instituto de Medicina Social da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo, pós-doutor pela Université Paris VII, é membro de honra do Espace Analytique. Foi premiado três vezes com o Jabuti, categoria Psicanálise e Psicologia, e recebeu o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, categoria Ensaio Social, da Biblioteca Nacional. Pela Civilização Brasileira, publicou O trauma na pandemia do Coronavírus, Cartografias do avesso, Cadernos sobre o mal, Mal-estar na atualidade, Gramáticas do erotismo, Arquivos do mal-estar e da resistência, O sujeito na contemporaneidade e As pulsões e seus destinos.

Características

Características Gerais

Autor
BIRMAN, JOEL
Editora
CIVILIZACAO BRASILEI
ISBN
9786558020363
Ano Publicação
2021
Dimensões
23,00x15,50x2,10
Páginas
420
Acabamento
BROCHURA
Assunto
PSICOLOGIA
Idioma
Português
Biografia do autor

Joel Birman é professor titular e professor aposentado no Instituto de Medicina Social da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo, pós-doutor pela Université Paris VII, é membro de honra do Espace Analytique. Foi premiado três vezes com o Jabuti, categoria Psicanálise e Psicologia, e recebeu o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, categoria Ensaio Social, da Biblioteca Nacional. Pela Civilização Brasileira, publicou O trauma na pandemia do Coronavírus, Cartografias do avesso, Cadernos sobre o mal, Mal-estar na atualidade, Gramáticas do erotismo, Arquivos do mal-estar e da resistência, O sujeito na contemporaneidade e As pulsões e seus destinos.

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