Em 1968, Mary Bell, de 11 anos, foi julgada e condenada pelo assassinato de dois garotinhos em Newcastle upon Tyne, Inglaterra. Antes mesmo de ir ao tribunal, Mary Bell foi apresentada como a encarnação do mal, a “semente ruim”. Mas a jornalista Gitta Sereny, que cobriu o julgamento sensacionalista, nunca aceitou essa explicação. Ao longo dos anos, Sereny se deu conta de que, se quisermos entender as pressões que levam crianças a cometer crimes hediondos, precisamos voltar nosso olhar para os adultos que elas se tornaram.
Passados 27 anos de sua condenação, Mary Bell concordou em falar com Sereny sobre a sua infância angustiante, os dois terríveis atos cometidos no intervalo de nove semanas, o seu julgamento público e os doze anos de detenção. Em Por que crianças matam, Bell e Sereny discutem o que ela fez e o que foi feito a ela, bem como a criança que era e a pessoa que se tornou.
Nada do que Mary Bell disse nos cinco meses de conversas intensas serve como desculpa para seus crimes: ela mesma rejeita qualquer atenuação nesse sentido. Mas sua história devastadora nos força a pensar na responsabilidade da sociedade sobre crianças que são levadas ao limite.
SOBRE O AUTOR:
Gitta Sereny foi jornalista, biógrafa e historiadora. Investigou as origens e a natureza do mal em seus livros sobre criminosos de guerra nazistas (Into that Darkness: An Examination of Conscience e Albert Speer: His Battle with Truth) e sobre crianças assassinas (The Case of Mary Bell).
Durante a anexação da Áustria pela Alemanha, Sereny viveu na França e depois nos Estados Unidos. Após a Segunda Guerra Mundial, retornou para a Europa e trabalhou com crianças que haviam sobrevivido a campos de concentração ou sido levadas de seus pais.
Descrição do produto
Características
AutorSERENY, GITTA
EditoraVESTIGIO
ISBN9788554126223
Ano Publicação2019
Dimensões23,00x16,00x2,00
Páginas400
AcabamentoBROCHURA
AssuntoBIOGRAFIA
IdiomaPortuguês
Biografia do autorGitta Sereny foi jornalista, biógrafa e historiadora. Investigou as origens e a natureza do mal em seus livros sobre criminosos de guerra nazistas (Into that Darkness: An Examination of Conscience e Albert Speer: His Battle with Truth) e sobre crianças assassinas (The Case of Mary Bell).
Durante a anexação da Áustria pela Alemanha, Sereny viveu na França e depois nos Estados Unidos. Após a Segunda Guerra Mundial, retornou para a Europa e trabalhou com crianças que haviam sobrevivido a campos de concentração ou sido levadas de seus pais.