O livro conta a história de uma paixão arrebatadora, mas diferente dos relatos de amor incontido, não há sofrimento: o final é incomum e o desfecho, surpreendentemente feliz. Autor do livro Ninguém sabe quem sou eu (a Bethânia agora sabe!) - As loucuras de um fã para conquistar sua diva, o jornalista Carlos Jardim abre o coração e revela, com rara riqueza de detalhes, até onde um fã pode ir: da descoberta da artista na adolescência à lenta aproximação até o atual e apoteótico momento: a realização de um filme roteirizado e dirigido por ele – e estrelado por ela – em exibição a partir de setembro. Jardim, como Bethânia o chama, narra numa conversa informal com o leitor, suas muitas obsessões, comuns a fãs inveterados: madrugar em fila de ingresso, catar objetos deixados no palco depois de shows, não perder estreia, assistir ao mesmo espetáculo inúmeras vezes, aguardar horas na porta de camarins em troca de alguns instantes diante da cantora. E, claro, também exibe no livro troféus de sua coleção, quase um “museu Maria Bethânia”: fotos, discos autografados, mensagens pessoais, fitas K-7 com gravações de shows, entre outros itens, reunidos ao longo da vida e guardados como preciosidades. – Fã pode ir longe e a lugares inimagináveis – diz Jardim, que já foi convidado por Bethânia pra tomar uma cerveja na casa dela, em Salvador, e a assistir a um show do palco. – O filme é mais do que um sonho. Com prefácio da jornalista Andréia Sadi, amiga e colega de Jardim na GloboNews, o livro é escrito com encantamento, repleto de curiosidades e divertido da primeira à última linha. É também um trabalho de mão dupla: ao falar de sua paixão, o autor revela a relação de Bethânia com os fãs e ainda brinda os leitores com um panorama da carreira de uma das mais importantes artistas do país.