Depois de várias mortes e de uma série de vidas demasiadamente breves, um clone reavalia seu propósito – e sua humanidade – em Mickey7, de Edward Ashton, romance que deu origem ao filme de Bong Joon-Ho, com Robert Pattinson como protagonista.
“Deixa o público sem fôlego!” – The Times
PRESCINDÍVEL. Clone humano utilizado para serviços de alta periculosidade em missões de exploração espacial. A personalidade e as memórias de um prescindível podem ser mantidas intactas e transferidas para um novo corpo, se e quando o corrente hospedeiro morrer.
Mickey Barnes é um prescindível, agora em sua sétima iteração, vivendo – e morrendo – entre seus companheiros na colônia especial gelada e praticamente inabitável de Niflheim. Alguns o consideram imortal. Outros acreditam que ele é um monstro sem alma. Nos últimos nove anos, tem sido enviado a missões praticamente suicidas, sujeito a experimentos que testam os limites da resistência humana, tudo pelo bem maior da espécie.
Durante uma missão de reconhecimento, Mickey7 acaba ferido e é largado para morrer. No entanto, contra todas as possibilidades ele consegue sobreviver e retornar à base. O problema é que, dado como morto, Mickey7 já havia sido substituído pela próxima geração: Mickey8. Nenhum dos clones está disposto a se reciclar, mas, se alguém descobrir que existem múltiplos Mickeys, ambos serão executados – e não haverá um Mickey9.
E esse não é o único segredo guardado por Mickey7: por um mês, ele não fez o upload de suas memórias, deixando seu clone no escuro sobre sua “quase morte” e um encontro com os habitantes do planeta gelado, supostamente irracionais. Mickey7 também não sabe como todas as suas versões anteriores morreram, e as mortes que ele consegue recordar deixaram marcas profundas... o que o faz desconfiar das reais intenções da colônia.
SOBRE O AUTOR: EDWARD ASHTON é autor dos romances Three Days in April e The End of Ordinary, bem como de contos que apareceram em publicações que vão desde o boletim de uma empresa italiana de linguiças até Escape Pod, Analog e Fireside Fiction. Ele vive no norte do estado de Nova York, nos Estados Unidos, em uma cabana na floresta (não aquela cabana na floresta) com sua esposa, um número variável de filhas e um adorável e melancólico cachorro chamado Max. Em seu tempo livre, gosta de pesquisar sobre câncer, ensinar física quântica a alunos de pós-graduação mal-humorados e esculpir em madeira.