A única edição autorizada pelo Instituto Graciliano Ramos, onde parte dos direitos autorais são direcionados a ONG Inoccence Brasil. Em novo projeto gráfico, Insônia reúne treze contos em que estão presentes a secura emotiva e a economia vocabular, características que convivem com a precisão psicológica de Graciliano Ramos.
Publicado originalmente em 1947, Insônia é o sexto livro de Graciliano Ramos. A obra reúne treze contos — “Insônia”, “Um ladrão”, “O relógio do hospital”, “Paulo”, “Luciana”, “Minsk”, “A prisão de J. Carmo Gomes”, “Dois dedos”, “A testemunha”, “Ciúmes”, “Um pobre-diabo”, “Uma visita” e “Silveira Pereira” —, nos quais temas muito caros ao autor se evidenciam, como morte, envelhecimento e injustiça social.
Insônia mostra como o ser humano reage a situações diversas, revelando suas fragilidades e angústias.
As histórias desta obra estão repletas de inquietudes existenciais que oferecem ao leitor a possiblidade de confrontar a própria realidade, acompanhado sempre do estilo que consagrou Graciliano Ramos como um dos maiores autores brasileiros, e que já é conhecido dos leitores: a economia vocabular, a secura emotiva e a precisão psicológica.
SOBRE O AUTOR:
Graciliano Ramos nasceu em 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Entre 1914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalhou como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século. Em 1933, foi nomeado diretor da Instrução Pública de Alagoas e, ao mesmo tempo, contratado como redator do Jornal de Alagoas. Em março de 1936 foi preso, em Maceió, sem culpa formada, sob a alegação de que seria comunista, passando por várias prisões, em Maceió e Recife. Segue no porão de um navio para o Rio de Janeiro, onde fica quase um ano na cadeia. Em agosto, ainda na prisão, publica o romance Angústia. Em 30 de março de 1953, aos 61 anos, o Mestre Graça - como era carinhosamente tratado - faleceu na cidade do Rio de Janeiro.