Em meio às sombras da censura e da repressão, surge uma obra corajosa e ousada que abala as estruturas do regime autoritário!
Feliz Ano Novo, lançado em 1975, enfrentou a fúria da censura ao expor, por meio de uma coleção de contos contundentes, as feridas ocultas da sociedade. Tão poderosa foi sua mensagem que teve sua publicação proibida em todo o país, sendo recolhida pelo Departamento de Polícia Federal, numa tentativa desesperada de encobrir sua verdadeira fratura exposta.
Os contos dessa obra-prima literária são um soco na consciência, revelando de forma ficcional as mazelas e injustiças que corroem os alicerces de nosso corpo social.
Cada página desvenda a realidade amarga que o regime autoritário tentava esconder a qualquer custo. Mas a voz desses contos é imparável, ousada e imbuída de uma força transformadora.
A linguagem ousada e contundente desses contos é uma afronta à censura e à opressão, ecoando as vozes silenciadas e os anseios reprimidos. É uma chamada à reflexão, um convite para encarar a verdade nua e crua que muitos preferiam ignorar.
Não deixe que a história seja silenciada. Mergulhe nesse livro proibido, encare os tabus que foram suprimidos, e descubra por que Feliz Ano Novo é uma obra-prima literária que transcende o tempo e a repressão.
Esta é uma leitura essencial para todos aqueles que desejam desvendar a verdadeira face de uma sociedade em conflito, e o impacto da coragem diante da censura implacável. Seja parte dessa resistência literária e descubra o poder transformador da palavra!
SOBRE O AUTOR: RUBEM FONSECA nasceu em 1925 e faleceu em 2020, pouco antes de completar 95 anos, deixando uma contundente obra com trinta livros, entre os quais romances, novelas, coletâneas de contos e O romance morreu, que reúne crônicas publicadas no Portal Literal. Entre seus principais títulos estão Lúcia McCartney (1969), O caso Morel (1973), Feliz ano novo (1975), O cobrador (1979), A grande arte (1983) e Agosto (1990). Em 2013 publicou, pela Nova Fronteira, o volume de contos Amálgama, vencedor do prêmio Jabuti de sua categoria. Ainda recebeu outras cinco vezes o Jabuti; em 2003, os prêmios Juan Rulfo e Camões; e, em 2015, o Machado de Assis, concedido pela ABL, pelo conjunto da obra. Seu último livro publicado em vida foi a antologia de contos Carne crua, de 2018.