O reality show O Aprendiz, um dos programas de maior audiência da televisão norte-americana, já foi produzido em cerca de 50 países, incluindo Alemanha, Inglaterra, Finlândia e Brasil, onde foi exibido pelo canal por assinatura People+Arts. A primeira edição brasileira estreou em 4 de novembro de 2004. O Aprendiz foi exibido pela Rede Record de Televisão e também pelo People+Arts e chegou a 11 pontos no Ibope, uma marca importante para o horário e o canal.\r\nA versão norte-americana é apresentada pelo mega-empresário Donald Trump.\r\nNo Brasil, o escolhido foi Roberto Justus, presidente do Grupo Newcomm, um dos maiores conglomerados de comunicação brasileiros, especialmente na área de publicidade.\r\nA primeira edição da série teve 15 episódios, com a participação de 16 candidatos que concorriam a um disputado cargo em uma das empresas do Grupo Newcomm. Mais de 30 mil pessoas se inscreveram. O vencedor teria um salário anual de R$ 250 mil líquidos e, para isso, teria de executar, com inteligência, competência e astúcia as tarefas que seriam designadas por Justus em cada programa, sob a supervisão de conselheiros especialmente escolhidos para participar do programa. As tarefas abrangiam desde vendas, promoções, marketing, administração de bens, gerenciamento de lojas e postos de gasolina, ações beneficentes, negócios imobiliários, finanças e até a realização de megaeventos.\r\nComecei a assistir a versão original do programa apresentado por Donald Trump e adorei. Há muito tempo um programa de TV não despertava tanto o meu interesse. Vi o segundo episódio e não consegui mais parar. Assisti todas as apresentações. Assim que cada episódio terminava, eu começava a analisar as posturas de cada participante das equipes, os motivos de cada equipe terem perdido ou ganhado determinada tarefa, e comentava as performances dos candidatos, analisava mais de perto cada detalhe da equipe vencedora.\r\nPontos fracos e fortes. Acompanhava mais de perto os passos da equipe perdedora, com o mesmo interesse nos detalhes. Algumas vezes não concordava com as demissões, mas passei a entender que, mais cedo ou mais tarde, em tarefa futura, aquele candidato seria mesmo eliminado. Então não fazia muita diferença se saísse na terceira ou quinta etapa.\r\n